sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Meu último desejo

Quero morrer brincando em minha mente
E desejar demente as suas vidas
Quero encontrar a minha própria sorte
E seguir sozinho como sempre estive

Quero morrer sorrindo em suas cabeças
E lhes mostrar que era isto, só isto, tudo que queria

Aos que me gostam quero esquecimento

Não quero lágrimas
Não quero vivas

Quero estar só como sempre estive

1980       por gguimalem

2 comentários:

  1. Muito lindo seu poema. Mas na verdade, achei-te um pouco egoísta. Querer que aqueles que te amam te esqueçam é quase como pedir que se passe a borracha no que se levou uma vida para escrever, ou ainda que se cubra a belíssima tela pintada pelo talentoso artista.A solidão é o escape dos fracos que não conseguem olhar no outro e perceber seu próprio reflexo.E fraco você já provou que não é. Nunca estivemos só, no mínimo nos acompanhamos da dualidade de nosso eu. Jamais aceitaria um pedido desse, pois como diz: Exupery " Tu te tornas eternamente responsável pelo que cativas." Beijo no coração.

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  2. Cada palavra escrita adquire vida própria no exato momento em que é exposta.
    Eu já não posso mais interferir e nem julgar. Já me distanciei o suficiente do sentido desse e de muitos poemas. Mas valeu muito o seu comentário. Brigadão e beijo gande!

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